Vai viajar? Veja como deixar a casa segura nas férias

Janeiro avança e muitos cariocas estão de férias, deixando a cidade para curtir outras paragens. Antes de pôr o pé na estrada, ou brigar por um espaço no bagageiro do avião, é bom tomar algumas precauções para garantir a segurança da casa — e isso vale mesmo para quem reside em condomínios fechados. Nesta época do ano, muitas residências ficam vazias, enquanto as ruas estão lotadas de visitantes.

É importante deixar os funcionários do prédio e os vizinhos mais chegados alertados em caso de ausência por longos períodos. Também é necessário registrar na portaria se algum conhecido ocupará o imóvel durante esse tempo, identificando previamente o ocupante — explica Ricardo Chalfin, diretor da Precisão Administradora.

Já para Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização, o morador deve evitar descrever suas viagens e itinerários para conhecidos e funcionários que possam comentar com terceiros.

— A sugestão é sempre agir com discrição, pois assim se evita que outras pessoas tenham conhecimento da casa vazia. Pode-se pedir a um vizinho de confiança que recolha as correspondências que chegarem, pois o acúmulo destas é indício de que a casa está vazia.

Outras medidas que podem ajudar é desligar as luzes, segundo Saraiva:

— Quando um criminoso planeja uma invasão, ele está de olho na residência há alguns dias. A luz acesa o tempo todo será percebida, e logo ele saberá que a casa está vazia. A campainha deve ficar desligada, pois se alguém tocar muito e ninguém atender é sinal de que o imóvel está desocupado. Sem ouvir o som, não há como ter certeza.

O especialista em tecnologia de segurança da empresa Minha Portaria, Walter Uvo, acrescenta que entre as medidas, uma boa saída é instalar temporizadores já que estes podem ser programados para acenderem e apagarem em horários específicos.

Já o diretor da Irigon Administradora Imobiliária, Luis Guilherme Russo, orienta a conferir se as portas e janelas estão realmente trancadas, acionar o sistema do alarme e, se for passar muito tempo fora, suspender a entrega de serviços, como revistas e jornais. Ele concorda que deixar as luzes acesas não é boa ideia:

— Em condomínios de casas, para que elas não pareçam abandonadas, já existe um sistema de iluminação automático que acende à noite e apaga de dia. Deixar as lâmpadas ligadas o tempo todo reforçará que não há ninguém em casa.

E completa:

— Não passe informações sobre a data e o horário da sua saída, nem da chegada, para vizinhos que não tenha confiança, nem funcionários do condomínio. Mas é bom comunicar, pelo menos ao síndico, sobre a sua ausência, para que estejam cientes de que seu imóvel estará vazio.

Aos que vão receber amigos e familiares em casa, Russo sugere deixar uma lista de convidados na portaria para o controle de entrada e saída.

— Antes de abrir a porta para receber alguém, confira pelo olho mágico se é realmente a pessoa que está esperando. O condômino jamais deve pedir previamente ao porteiro que permita a entrada de alguém que ainda está vindo. Todas as visitas devem ser anunciadas ao morador na hora que chegarem, mesmo as frequentes. E não deixe que crianças ou convidados autorizem a entrada de visitantes — completa Russo.

Em casa, gás, água e eletrônicos desativados

Além de cuidar para a casa não ficar vulnerável a assaltos, há medidas que ajudam na segurança interna.

Ricardo Chalfin, diretor da Precisão Administradora, chama a atenção para o desligamento do gás, da água e até do quadro de luz, para evitar possíveis vazamentos e curtos.

— A contratação de um sistema de monitoramento 24 horas e a instalação de câmeras wireless são ferramentas bastante eficientes, facilitando o acesso à distância — aconselha.

Walter Uvo, da Minha Portaria, acrescenta que todos os aparelhos de eletrodomésticos devem estar fora da tomada, com exceção da geladeira e dos sistemas de segurança que necessitem de energia para continuar funcionando.

Luiz Barreto, presidente da Estasa, destaca que os problemas mais comuns em imóveis fechados nas férias são torneiras esquecidas abertas, e curtos-circuitos, além de cachorros ou outros animais domésticos deixados sozinhos.

— Há ainda situações provocadas por equipamentos que não foram desligados das tomadas. Janelas deixadas abertas ou telhados com problemas dão dores de cabeça se houver chuvas fortes. O ideal é desligar luzes e disjuntores para segurança da unidade residencial e dos demais moradores. E luzes acesas não contribuem para evitar assaltos, podem incomodar os vizinhos e aumentam a conta.

Segundo ele, apenas o essencial deve ser mantido na tomada, como geladeira e freezer. E os registros de água e gás devem ser desligados por segurança.

— É comum o rompimento de torneiras ou chuveiros. Aí, o vazamento é grande e destrói partes do apartamento — relata Barreto.

 

Anote aí

Dentro de casa

— Antes de sair, confira se as portas e as janelas estão trancadas

— Caso tenha sistemas de alarmes, deixe-os acionados

— Não deixe as chaves com funcionários do condomínio

— Se for passar muitos dias fora, suspenda as entregas de jornais e revistas

— Prefira sensores de luz e não deixe lâmpadas acesas o tempo todo. Desligue a

campainha também

— Não passe informações sobre a data e o horário da sua saída, nem da chegada para vizinhos que não tenha confiança, nem funcionários do condomínio

— É bom, porém, comunicar, pelo menos ao síndico, sobre a sua ausência

Visitas

— Você pode deixar uma lista de convidados na portaria para o controle de entrada e saída de pessoas, mas, mesmo assim, todas essas pessoas devem sempre passar por um sistema de identificação

— Antes de abrir a porta para receber alguém confira pelo olho

mágico se é realmente

a pessoa que está

esperando

— O condômino jamais deve pedir ao porteiro que permita a entrada de alguém que ainda não tenha de fato chegado. Todas as visitas devem ser anunciadas ao morador na hora que chegarem, mesmo aquelas visitas frequentes

— Não deixe que crianças ou convidados autorizem a entrada de visitantes

Fonte: jornal O Globo – 08/01/2019

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É importante que os síndicos fiquem atentos, pois muitos bancos estão recusando o pagamento de boletos emitidos em nome de pessoas físicas e jurídicas, cujo CPF ou CNPJ está em situação irregular perante a Receita Federal.  Além disso, temos informações de condôminos que não conseguiram fazer pagamento de boletos em nome de pessoas falecidas, cujo CPF estava inativo na Receita Federal.

Na hipótese de imóvel de titularidade de pessoas falecidas, com processo de inventário em curso, é necessário verificar a situação do CPF do espólio na Receita Federal.

A cota condominial é essencial para a manutenção da estrutura e funcionamento dos condomínios. Os boletos bancários emitidos precisam estar com as informações do pagador corretas, com o CPF ou CNPJ em situação regular na Receita Federal.

O Banco Central do Brasil (BACEN) fiscaliza as instituições financeiras e determina que todo o boleto bancário deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • valor do pagamento e a data de vencimento;
  • nome completo e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do pagador;
  • identificação da instituição destinatária; e
  • nome, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário, inclusive de beneficiários finais habilitados por terceiros no caso de boleto-cobrança.

Dessa forma, orientamos que os síndicos comuniquem os seus condôminos da necessidade da atualização cadastral junto ao condomínio e, no caso de eventual irregularidade perante à Receita Federal, que seja logo retificada.

SECOVI RIO
Representante Legal dos Condomínios, Administradoras e Imobiliárias no Estado do Rio de Janeiro Rua Almirante Barroso, 52 – 9º andar – Centro – 55 21 2272-8000
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