“Síndico e Você” com Carlos Mussi

 

Carlos Mussi, do prédio Dom Navarro, administrado pela Irigon, em Copacabana, é o convidado da coluna ‘Síndico e Você’ deste mês. Ele está à frente do condomínio desde outubro de 2016, onde há cerca de 100 moradores e 30 apartamentos. Em tempos de pandemia, Carlos investe na boa comunicação com moradores, inclusive com grupo no WhatsApp, para informar e orientar sobre o dia a dia do condomínio.

1- Como o relacionamento próximo à Irigon facilita na resolução das suas rotinas de síndico?
– Através de WhatsApp, e-mail e telefone, a comunicação com a Irigon tem sido muito rápida e, desta forma, as dúvidas e pedidos de soluções acontecem satisfatoriamente. A equipe prontamente responde às minhas solicitações. O sr. Clemente, que atende diretamente ao condomínio, é muito atencioso e ágil. Parabéns para a equipe como um todo. E para o jurídico também, que sempre me atende rapidamente.

2- Desde o início da pandemia, quando boa parte dos moradores passou a ficar em casa, quais têm sido os principais desafios para você como síndico?
– Desafios como lidar com aumento do movimento entregadores. Muitos moradores optaram por não sair mesmo de casa e passaram a utilizar os serviços de delivery. Com isso, passamos a ter grande movimentação de entrada e saída do condomínio.

3- O que tem feito para garantir a boa convivência de todos no condomínio?
– Passamos a intensificar a higienização dos elevadores, portaria, andares e áreas de circulação do térreo. E também utilização de máscaras pelos funcionários e álcool gel na portaria para uso de todos. Afixamos informativos nos elevadores sobre cuidados que devem ser tomados para prevenir a Covid-19. E também enviamos mensagens pelo grupo de WhatsApp para os moradores com informações do condomínio, ocorrências e obras emergenciais.

4- O condomínio passou a adotar medidas para economizar, por exemplo, conta de água e luz, que aumentaram muito nos últimos meses?
– Não tivemos aumentos nas contas do condomínio, pois diminuiu o trânsito de pessoas e funcionamento dos quatro elevadores. E tomamos algumas providências, como reduzir número de luminárias na portaria. Além disso, o consumo de água ficou estável.

5- Barulho excessivo e realização de obras não essenciais estão entre os principais problemas durante a pandemia. Como acha que o síndico deve lidar com problemas como esses para evitar conflitos e garantir o bem-estar dos condôminos?
– Alguns moradores reclamaram de obras emergenciais, pois existia muita desinformação das autoridades municipais de quando e como fazer, mas o condomínio conseguiu realizar sem problemas. As obras realizadas ocorreram em áreas externas e somente as necessárias. E foram feitas quando permitidas pelas autoridades municipais. Tudo está transcorrendo muito bem. É importante ter comunicação eficiente para comunicar e orientar moradores e, para facilitar, temos o grupo para mensagens pelo WhatsApp.

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É importante que os síndicos fiquem atentos, pois muitos bancos estão recusando o pagamento de boletos emitidos em nome de pessoas físicas e jurídicas, cujo CPF ou CNPJ está em situação irregular perante a Receita Federal.  Além disso, temos informações de condôminos que não conseguiram fazer pagamento de boletos em nome de pessoas falecidas, cujo CPF estava inativo na Receita Federal.

Na hipótese de imóvel de titularidade de pessoas falecidas, com processo de inventário em curso, é necessário verificar a situação do CPF do espólio na Receita Federal.

A cota condominial é essencial para a manutenção da estrutura e funcionamento dos condomínios. Os boletos bancários emitidos precisam estar com as informações do pagador corretas, com o CPF ou CNPJ em situação regular na Receita Federal.

O Banco Central do Brasil (BACEN) fiscaliza as instituições financeiras e determina que todo o boleto bancário deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • valor do pagamento e a data de vencimento;
  • nome completo e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do pagador;
  • identificação da instituição destinatária; e
  • nome, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário, inclusive de beneficiários finais habilitados por terceiros no caso de boleto-cobrança.

Dessa forma, orientamos que os síndicos comuniquem os seus condôminos da necessidade da atualização cadastral junto ao condomínio e, no caso de eventual irregularidade perante à Receita Federal, que seja logo retificada.

SECOVI RIO
Representante Legal dos Condomínios, Administradoras e Imobiliárias no Estado do Rio de Janeiro Rua Almirante Barroso, 52 – 9º andar – Centro – 55 21 2272-8000
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