Compra de imóvel na palma da mão

Irigon Administração de Imóveis e Condominios

O mundo é digital. O que era um tendência hoje é tão presente que até o financiamento imobiliário pode ser feito online, pelo computador ou por tablets e aplicativos no celular. De olho nesse mercado, que cresce à medida em que as novas gerações vão se tornando compradores de imóveis em potencial, os bancos investem nos canais digitais. Alguns já oferecem as duas opções, como Banco do Brasil e Santander, e outros ainda estão desenvolvendo suas plataformas.

A opção online pode tornar processos mais ágeis e cômodos para o comprador. Em geral, tanto em computadores como pelos aplicativos, o digital oferece boa parte do processo para a concessão do crédito imobiliário, como simulação, aprovação de crédito e contratação do seguro, assim como o envio de documentos, da proposta e do contrato. Este, claro, ainda tem que ser assinado no banco, e o registro da compra feito no Cartório de Imóveis. Mas, segundo o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Romero Albuquerque, em breve o registro do imóvel também poderá ser feito online.

– É um passo para o qual os cartórios estão se preparando. Isso vai reduzir o tempo do processo de 30 dias para cerca de três dias.

PROPOSTAS PELO APP

No Banco do Brasil, o aplicativo para operações de crédito imobiliário começou a funcionar em dezembro do ano passado e tem tido crescimento gradativo. De lá para cá, foram realizadas 850 propostas somente pelo app, que somaram negócios de R$ 50 milhões. Em junho, as operações pelo celular representaram 5% dos contratos firmados. E, segundo o banco, do total de operações, 267 foram formalizadas no início de segundo semestre -o que corresponde a 45,8% das 583 contratações do canal mobile no primeiro semestre.

Do total de clientes que contrataram o financiamento imobiliário no Banco do Brasil pelo celular no primeiro semestre de 2018, a maioria é de homens (69%), com uma faixa etária majoritária (57%) entre 31 e 40 anos. Além disso, 58% ganham de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 34% têm renda abaixo de R$ 5 mil.

– Esse conceito, conhecido como autoservice, tende a dar mais fluidez à contratação do crédito, com redução dos prazos do processo. E, com as novas regras do FGTS, que facilitam e ampliam o mercado, devemos testemunhar um crescimento maior nas concessões para pessoas físicas, gerando um efeito de redução de estoques junto às incorporadoras – aponta o superintendente executivo de Negócios Imobiliários do Santander, Fabrizio Ianelli. O banco lançou há cerca de um ano o Webcasas, uma plataforma específica para o financiamento de imóveis por canais digitais. Segundo Ianelli, o processo via internet diminuiu para praticamente à metade o tempo para fazer todo o processo. Caso ocorra alguma falha, ele explica que o comprador tem suporte. – O acompanhamento do contrato pelos canais digitais do banco será por e-mail ou SMS. Por esses canais será possível solucionar problemas que possam impedir o andamento do processo. No caso de Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal, os aplicativos para crédito imobiliário ainda estão em estudo, mas ambos já oferecem a possibilidade da contratação via internet. No banco privado, foram mais de 3.300 contratos imobiliários emitidos 100% online desde 2015. Além disso, 16 mil compradores usaram a ferramenta em alguma parte do processo da solicitação de financiamento.

– Hoje, o serviço está disponível pelo computador e o banco está investindo em tecnologia para permitir a contratação do financiamento também pelo celular – afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.

A Caixa Econômica registra cerca de 7 milhões de acessos mensais para o simulador de crédito online. Pelo site do banco também é possível acompanhar a proposta, entre outros serviços. A instituição diz que estruturou uma parceria para uma nova plataforma digital, que disponibilizará todo o ciclo da concessão do crédito no canais web e mobile, incluindo um portal com oferta de imóveis. “Este projeto está em fase piloto, restrito a algumas construtoras parceiras da Caixa no município de São Paulo. O principal objetivo é proporcionar comodidade e redução no tempo para a conclusão do financiamento, fazendo com que compradores e vendedores se encontrem facilmente na plataforma digital, tendo à sua disposição o financiamento da Caixa de forma facilitada”, informou a empresa, em nota.

E A EMOÇÃO DO MOMENTO?

O diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), Laudimiro Cavalcanti, corrobora o crescimento digital e ressalta que é importante o comprador manter a mesma atenção no acompanhamento do processo de pedido de financiamento, assim como no contrato e na documentação.

– Com o mundo globalizado, a tecnologia avança a passos largos. Porém, nesse quesito, estamos em fase experimental, mas vejo um futuro promissor para esse segmento. Alguns bancos já começam a projetar financiamentos online, em que é possível fazer varias simulações até encontrar aquele perfil adequado à renda do cliente, sendo toda a parte operacional feita pela internet -explica Cavalcanti. Mas quem não é tão adepto da tecnologia pode ficar tranquilo. O bom e velho papo com o gerente ainda deve durar algum tempo.

– De forma geral, o crédito imobiliário é muito emocional. É o maior crédito da vida de uma pessoa. Então, o contrato tradicional ainda vai continuar -diz Romero Albuquerque.

Fonte: O Globo, Raphaela Ribas, 19/ago

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É importante que os síndicos fiquem atentos, pois muitos bancos estão recusando o pagamento de boletos emitidos em nome de pessoas físicas e jurídicas, cujo CPF ou CNPJ está em situação irregular perante a Receita Federal.  Além disso, temos informações de condôminos que não conseguiram fazer pagamento de boletos em nome de pessoas falecidas, cujo CPF estava inativo na Receita Federal.

Na hipótese de imóvel de titularidade de pessoas falecidas, com processo de inventário em curso, é necessário verificar a situação do CPF do espólio na Receita Federal.

A cota condominial é essencial para a manutenção da estrutura e funcionamento dos condomínios. Os boletos bancários emitidos precisam estar com as informações do pagador corretas, com o CPF ou CNPJ em situação regular na Receita Federal.

O Banco Central do Brasil (BACEN) fiscaliza as instituições financeiras e determina que todo o boleto bancário deve conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • valor do pagamento e a data de vencimento;
  • nome completo e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do pagador;
  • identificação da instituição destinatária; e
  • nome, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ do beneficiário, inclusive de beneficiários finais habilitados por terceiros no caso de boleto-cobrança.

Dessa forma, orientamos que os síndicos comuniquem os seus condôminos da necessidade da atualização cadastral junto ao condomínio e, no caso de eventual irregularidade perante à Receita Federal, que seja logo retificada.

SECOVI RIO
Representante Legal dos Condomínios, Administradoras e Imobiliárias no Estado do Rio de Janeiro Rua Almirante Barroso, 52 – 9º andar – Centro – 55 21 2272-8000
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