Do concreto ao metaverso, o mercado imobiliário vem sofrendo transformações. Os avanços da tecnologia estão cada vez mais presentes na construção civil que, antes vista como conservadora, aparece agora na vanguarda de algumas das revoluções recentes. Robôs executam funções dentro de canteiros de obras e a venda de terrenos digitais movimentaram quase US$ 2 bilhões em 2021.
Dessa elaboração surgiram empresas que usam realidade aumentada e realidade virtual para desenvolver soluções para a construção civil. Um dos carros-chefes das companhias são as maquetes 3D. Evolução das maquetes físicas – que ocupavam boa parte do espaço físico dos stands de venda de incorporadoras espalhados pelas cidades –, as maquetes virtuais podem até mesmo oferecer uma experiência imersiva na visitação de um decorado.
“Após recebermos o projeto do empreendimento, nós modelamos um prédio 3D em formato digital. Dessa forma, os clientes nem precisam visitar o stand, pois conseguem visualizar o empreendimento em casa, por meio de um aplicativo”, explica Leonardo Delfino, engenheiro de produção. “Basta apontar a câmera para um plano que ele vai conseguir enxergar, com direito a detalhes como a água mexendo na piscina”, complementa.
Na prática, o consumidor interessado no imóvel consegue baixar um app, abrir a câmera e mirar em um terreno plano, como uma mesa lisa. E, então, na tela do celular surge o prédio. O usuário pode aumentar, diminuir ou mudar os ângulos da imagem 3D pinçando com os dedos. “Tivemos aumento de 850% na procura neste ano”, garante Delfino.
Fonte: Estadão
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