1) Junte o equivalente a 20% do valor do imóvel desejado
De forma geral, as linhas de financiamento imobiliário oferecidas pelos bancos permitem o financiamento de até 80% do valor dos imóveis. Por isso, é importante juntar, pelo menos, 20% do valor total da moradia. Esse valor deve ser dado de entrada. Ao longo do tempo, invista esse dinheiro em aplicações financeiras sem muito risco, como títulos do Tesouro Direto, que garantem algum rendimento. Fuja da caderneta de poupança. Neste momento, é a pior opção para guardar suas economias.
2) Guarde 30% do seu rendimento mensal
Habitue-se a guardar 30% do que você ganha. Normalmente, esse é o percentual da renda mensal que pode ser comprometido com a parcela da casa própria num financiamento imobiliário. Se você já estiver habituado a poupar, ficará mais fácil pagar essa dívida mensalmente. Além de engordar a poupança para dar entrada no imóvel, essa obrigação funciona como educação financeira, ajudando a cortar gastos desnecessários.
3) Ainda mora com seus pais? Sua chance de guardar dinheiro é maior
Comece a guardar um pouco do que você gastaria com bares, restaurantes, viagens, roupas e festas. Se o desejo é comprar sua própria casa, junte dinheiro por um período de 3 a 5 anos antes de sair da casa de seus pais. Esta, certamente, será a época em que você mais vai conseguir poupar.
4) Preste atenção aos juros. Tente reduzir as taxas ao máximo
Quanto mais longo for o prazo de financiamento e menor for a entrada dada na compra do imóvel, mas juros o mutuário vai pagar ao longo do contrato. Portanto, vale a pena desembolsar mais recursos no ato da compra. Conheça bem as linhas de crédito oferecidas pelo mercado. Faça simulações em diferentes bancos. Se tiver relacionamento com um deles (conta-corrente, caderneta de poupança ou conta-salário), os juros podem baixar. Negocie ao máximo. Lembre-se de que o saldo que o trabalhador tem no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também pode ser usado no financiamento. E ainda é possível compor renda com outras pessoas da família para a compra da casa própria.
5) Não se esqueça de que no ato da compra há gastos com certidões, imposto e registro
A compra da casa própria exige que o comprador pague à prefeitura o Imposto sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI). No caso do município do Rio, a alíquota é de 3% sobre o valor venal do imóvel ou sobre o que constar da escritura — o que for mais alto. Além disso, o comprador tem custos com certidões (exigidas em caso de financiamento imobiliário) e com assinatura do contrato (como a taxa paga ao banco para a avaliação do imóvel), além dos gastos no cartório de registros de imóveis.
6) Você tem segurança no trabalho
É claro que, em tempos de crise, é muito difícil o trabalhador ter segurança no trabalho. A qualquer momento, pode acontecer uma demissão. Mas se a intenção é comprar uma moradia, é sempre importante analisar com calma sua carreira. O desemprego é uma ameaça constante? Há chances de ascensão? Consegue manter seus ganhos estáveis ou tem uma renda muito variável? Analise sua situação profissional e espere, pelo menos, três anos antes de fazer um investimento como esse.
7) Avalie o tamanho do imóvel ideal para seu estilo de vida
A compra da casa é um investimento de longo prazo. Você é solteiro ou casado? Pretende ter filhos? Quando? Quantos? Converse bastante com seu companheiro ou companheira, se for o caso. Façam planos juntos. Projetem a situação da família para os próximos dois, cinco, dez anos.
8) Antes de comprar uma casa numa localidade, avalie o custo de vida na região
Você pode até sonhar com um bairro específico. Mas tem condições de bancar custo de vida local? Ande pelo comércio da região, observe os meios de transporte disponíveis, considere as opções de escolas (se tiver filhos) e converse bastante com os moradores. A compra de sua casa será um investimento de muitos anos.
9) Avalie se, no seu caso, o aluguel não compensa mais
Antes de escolher um local para morar, muitas vezes vale a pena fazer um teste, morando de aluguel. Se tudo der certo, e a vida financeira ajudar, você pode dar um passo maior, que é a compra.
10) Nunca se esqueça de que manter uma casa implica gastos extras
Contas de água, luz, gás, telefone e internet, além de IPTU, seguro e condomínio (no caso de apartamento), são despesas que pesam no orçamento. Ainda mais no início de ano, quando se juntam a outros gastos adicionais, como IPVA, material escolar dos filhos… Além disso, de tempos em tempos, é preciso fazer manutenções estruturais no imóvel. Por isso, tenha sempre uma margem para gastos extras.
Fonte: Extra, 14/12/2019
Veja aqui mais notícias do mercado imobiliário.
]]>Fonte: Extra, 25/11/2019
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Confira este artigo que preparamos abordando os principais cuidados que devermos tomar ao escolher um imóvel.
Atenção aos custos além do valor do imóvel
Além do valor do imóvel, deve-se sempre levar em consideração comissões de corretagem, ITBI (Imposto de Transferência de Bens Imóveis), taxas de registro, etc. Coloque na ponta do lápis todos esses valores para ter certeza que o imóvel caberá no seu bolso.
Prazos de entrega
Ao comprar um imóvel na planta, fique atento aos prazos dados pela construtora para a entrega do bem. Segundo a legislação, a construtora poderá atrasar em até 180 dias a entrega do imóvel sem que haja nenhum ônus. Portanto, é sempre bom considerar possíveis atrasos.
Observe cada detalhe
Essa dica vale especialmente na compra ou aluguel de imóveis usados. Observe cada detalhe para não ter surpresas desagradáveis. Se possível, contrate um profissional para inspecionar encanamentos e rede elétrica, assim, você terá certeza das condições do imóvel. Em imóveis mais antigos ou em áreas de risco, é sempre bom contar com engenheiro civl para realizar uma vistoria minuciosa.
Cuidado redobrado com o contrato
Independente se você está adquirindo ou locando o imóvel, atenção redobrada ao contrato. Leia atentamente todas as condições e, ao surgir qualquer dúvida, consulte seu advogado ou assessoria imobiliária de sua confiança.
Valorização e aumento de impostos
Em alguns lugares, é muito comum a valorização dos imóveis em virtude da sua localização. O problema é que, normalmente, essa valorização vem acompanhada de aumento do IPTU. Fique atento à região onde será localizado seu imóvel e esteja preparado para possíveis reajustes tributários.
Na hora de comprar ou alugar seu imóvel, além de tomar todos os cuidados que mencionamos acima, conte sempre com a experiência e profissionalismo de quem está no mercado imobiliário há mais de 50 anos, conte com a Irigon.
]]>Essa é a avaliação do professor Marcelino David, especialista em comércio de imóveis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E ela se justifica, já que, em julho, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) fez estimativa acerca de uma “sobra” de dinheiro para o mercado imobiliário e chegou à conclusão de que os bancos têm R$ 100 bilhões de crédito para esse setor.
Também houve uma queda nos juros para esse tipo de negociação. Em abril, a Caixa reduziu a taxa para financiamento da casa própria de 10,25% para 9% ao ano. O banco também voltou a financiar 80% do preço de imóveis usados. “Vale colocar na ponta do lápis para ver se vale a pena dar uma entrada maior e reduzir o número de parcelas, ou guardar a sobra em um investimento para as últimas quitações”, disse o professor David.
Apesar de o momento ser favorável à compra de imóveis, o especialista alertou que é preciso pesquisar bastante. “As construtoras têm um estoque grande, pode-se conseguir bons descontos. Esse cenário tende a mudar com as eleições, seja qual for o candidato vencedor”, analisou. “O mais importante é não comprometer muito da renda. Fazer os cálculos e só entrar na negociação certo do que fazer”, concluiu.
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Fonte: Metrô News
]]>A opção online pode tornar processos mais ágeis e cômodos para o comprador. Em geral, tanto em computadores como pelos aplicativos, o digital oferece boa parte do processo para a concessão do crédito imobiliário, como simulação, aprovação de crédito e contratação do seguro, assim como o envio de documentos, da proposta e do contrato. Este, claro, ainda tem que ser assinado no banco, e o registro da compra feito no Cartório de Imóveis. Mas, segundo o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Romero Albuquerque, em breve o registro do imóvel também poderá ser feito online.
– É um passo para o qual os cartórios estão se preparando. Isso vai reduzir o tempo do processo de 30 dias para cerca de três dias.
PROPOSTAS PELO APP
No Banco do Brasil, o aplicativo para operações de crédito imobiliário começou a funcionar em dezembro do ano passado e tem tido crescimento gradativo. De lá para cá, foram realizadas 850 propostas somente pelo app, que somaram negócios de R$ 50 milhões. Em junho, as operações pelo celular representaram 5% dos contratos firmados. E, segundo o banco, do total de operações, 267 foram formalizadas no início de segundo semestre -o que corresponde a 45,8% das 583 contratações do canal mobile no primeiro semestre.
Do total de clientes que contrataram o financiamento imobiliário no Banco do Brasil pelo celular no primeiro semestre de 2018, a maioria é de homens (69%), com uma faixa etária majoritária (57%) entre 31 e 40 anos. Além disso, 58% ganham de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 34% têm renda abaixo de R$ 5 mil.
– Esse conceito, conhecido como autoservice, tende a dar mais fluidez à contratação do crédito, com redução dos prazos do processo. E, com as novas regras do FGTS, que facilitam e ampliam o mercado, devemos testemunhar um crescimento maior nas concessões para pessoas físicas, gerando um efeito de redução de estoques junto às incorporadoras – aponta o superintendente executivo de Negócios Imobiliários do Santander, Fabrizio Ianelli. O banco lançou há cerca de um ano o Webcasas, uma plataforma específica para o financiamento de imóveis por canais digitais. Segundo Ianelli, o processo via internet diminuiu para praticamente à metade o tempo para fazer todo o processo. Caso ocorra alguma falha, ele explica que o comprador tem suporte. – O acompanhamento do contrato pelos canais digitais do banco será por e-mail ou SMS. Por esses canais será possível solucionar problemas que possam impedir o andamento do processo. No caso de Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal, os aplicativos para crédito imobiliário ainda estão em estudo, mas ambos já oferecem a possibilidade da contratação via internet. No banco privado, foram mais de 3.300 contratos imobiliários emitidos 100% online desde 2015. Além disso, 16 mil compradores usaram a ferramenta em alguma parte do processo da solicitação de financiamento.
– Hoje, o serviço está disponível pelo computador e o banco está investindo em tecnologia para permitir a contratação do financiamento também pelo celular – afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.
A Caixa Econômica registra cerca de 7 milhões de acessos mensais para o simulador de crédito online. Pelo site do banco também é possível acompanhar a proposta, entre outros serviços. A instituição diz que estruturou uma parceria para uma nova plataforma digital, que disponibilizará todo o ciclo da concessão do crédito no canais web e mobile, incluindo um portal com oferta de imóveis. “Este projeto está em fase piloto, restrito a algumas construtoras parceiras da Caixa no município de São Paulo. O principal objetivo é proporcionar comodidade e redução no tempo para a conclusão do financiamento, fazendo com que compradores e vendedores se encontrem facilmente na plataforma digital, tendo à sua disposição o financiamento da Caixa de forma facilitada”, informou a empresa, em nota.
E A EMOÇÃO DO MOMENTO?
O diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), Laudimiro Cavalcanti, corrobora o crescimento digital e ressalta que é importante o comprador manter a mesma atenção no acompanhamento do processo de pedido de financiamento, assim como no contrato e na documentação.
– Com o mundo globalizado, a tecnologia avança a passos largos. Porém, nesse quesito, estamos em fase experimental, mas vejo um futuro promissor para esse segmento. Alguns bancos já começam a projetar financiamentos online, em que é possível fazer varias simulações até encontrar aquele perfil adequado à renda do cliente, sendo toda a parte operacional feita pela internet -explica Cavalcanti. Mas quem não é tão adepto da tecnologia pode ficar tranquilo. O bom e velho papo com o gerente ainda deve durar algum tempo.
– De forma geral, o crédito imobiliário é muito emocional. É o maior crédito da vida de uma pessoa. Então, o contrato tradicional ainda vai continuar -diz Romero Albuquerque.
Fonte: O Globo, Raphaela Ribas, 19/ago
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