– A unidade menor e sem garagem permite oferecer imóveis mais baratos. Hoje, isso já pode ser feito em poucas áreas, como no Centro, incluindo o Porto. Mas lá existe o problema do preço do Cepac, que inviabiliza-pondera o arquiteto e urbanista Afonso Kuenerz, que acompanha as discussões dos projetos de lei.
Pela regra atual, cada área da cidade tem um tamanho mínimo para a construção de unidades residenciais, oque lançamento de projetos de moradia individual, explica ele. Seria opção para estudantes, solteiros e idosos, apreços mais acessíveis.
Aproposta é estabelecera metragem mínima média dos apartamentos em 42m². Isso estimularia a construção de empreendimentos com unidades de tamanhos diferentes, estratégia que vem sendo usada pelo mercado paulistano.
O custo é chave na decisão do mercado, frisa Kuenerz:
– No centro dos bairros, como na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, já se pode construir unidade desse porte. Mas teria de ter garagem. Então não é feito.
SERVIÇOS DE USO COLETIVO
Para José Conde Caldas, presidente da construtora Concal, o Rio tem uma demanda reprimida nesse segmento:
– É um modelo de projeto comunidades menores, serviços deus o coletivo, lavanderia.
Os três projetos foram enviados em maio para apreciação da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, que informou que eles estão sendo discutidos em audiências públicas e com os setores envolvidos. E podem entrar na ordem do dia neste semestre.
Se aprovados, os projetos vão estabelecer novos parâmetros para a construção no Rio, além de simplificar os processos para licenciamento e edificações.
Fonte: O Globo, Glauce Cavalcante, 03/set
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