Fonte: Extra, 26/01/2020
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– A unidade menor e sem garagem permite oferecer imóveis mais baratos. Hoje, isso já pode ser feito em poucas áreas, como no Centro, incluindo o Porto. Mas lá existe o problema do preço do Cepac, que inviabiliza-pondera o arquiteto e urbanista Afonso Kuenerz, que acompanha as discussões dos projetos de lei.
Pela regra atual, cada área da cidade tem um tamanho mínimo para a construção de unidades residenciais, oque lançamento de projetos de moradia individual, explica ele. Seria opção para estudantes, solteiros e idosos, apreços mais acessíveis.
Aproposta é estabelecera metragem mínima média dos apartamentos em 42m². Isso estimularia a construção de empreendimentos com unidades de tamanhos diferentes, estratégia que vem sendo usada pelo mercado paulistano.
O custo é chave na decisão do mercado, frisa Kuenerz:
– No centro dos bairros, como na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, já se pode construir unidade desse porte. Mas teria de ter garagem. Então não é feito.
SERVIÇOS DE USO COLETIVO
Para José Conde Caldas, presidente da construtora Concal, o Rio tem uma demanda reprimida nesse segmento:
– É um modelo de projeto comunidades menores, serviços deus o coletivo, lavanderia.
Os três projetos foram enviados em maio para apreciação da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, que informou que eles estão sendo discutidos em audiências públicas e com os setores envolvidos. E podem entrar na ordem do dia neste semestre.
Se aprovados, os projetos vão estabelecer novos parâmetros para a construção no Rio, além de simplificar os processos para licenciamento e edificações.
Fonte: O Globo, Glauce Cavalcante, 03/set
]]>]]>“Atuo como síndico há cerca de um ano e meio. E já estou no segundo mandato consecutivo. O que mais me motiva é poder melhorar o condomínio e ser responsável pelo bem-estar dos moradores e da boa harmonia com os funcionários. Passei por obstáculos no início, pois os condôminos não conheciam meu trabalho como síndico. Mas depois de alguns meses, todos aprovaram o trabalho desenvolvido, resultando na minha reeleição. O conselho que dou aos meus colegas síndicos é sempre trabalhar com transparência, ouvindo todas as partes envolvidas, sempre estar atualizado e também ter uma boa administradora. A Irigon me auxilia nas questões de departamento pessoal, administrativas e sempre que tenho dúvidas e no dia a dia em geral”.
Essa é a avaliação do professor Marcelino David, especialista em comércio de imóveis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E ela se justifica, já que, em julho, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) fez estimativa acerca de uma “sobra” de dinheiro para o mercado imobiliário e chegou à conclusão de que os bancos têm R$ 100 bilhões de crédito para esse setor.
Também houve uma queda nos juros para esse tipo de negociação. Em abril, a Caixa reduziu a taxa para financiamento da casa própria de 10,25% para 9% ao ano. O banco também voltou a financiar 80% do preço de imóveis usados. “Vale colocar na ponta do lápis para ver se vale a pena dar uma entrada maior e reduzir o número de parcelas, ou guardar a sobra em um investimento para as últimas quitações”, disse o professor David.
Apesar de o momento ser favorável à compra de imóveis, o especialista alertou que é preciso pesquisar bastante. “As construtoras têm um estoque grande, pode-se conseguir bons descontos. Esse cenário tende a mudar com as eleições, seja qual for o candidato vencedor”, analisou. “O mais importante é não comprometer muito da renda. Fazer os cálculos e só entrar na negociação certo do que fazer”, concluiu.
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Fonte: Metrô News
]]>Leonardo Schneider, vice-presidente do Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), acredita que o crescimento de espaços de coworking assume protagonismo no ramo. “Com os novos espaços compartilhados, as salinhas tradicionais perdem espaço no setor”, explica. Entretanto, Claudio Hermolin, presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), acredita que o aumento da demanda por espaços compartilhados ainda não é suficiente para movimentar o mercado imobiliário carioca. “O Rio tem uma oferta grande de espaços comerciais, resultado do crescimento do mercado nos anos que antecederam a Copa e a Olimpíada”.
Dimensões
A dimensão desses espaços pode chegar a até 6 mil metros quadrados. “Mas a maior parte do empreendimentos varia de mil a 3,5 mil metros quadrados”, explica Sendy Cristani, sócia do Copa Network, que busca empreendimentos para incorporadores, proprietários de imóveis e investidores imobiliários.
Corte de custos atrai pequenos empresários
Com previsão de lançamento de novas unidades de coworking, o Rio é uma das capitais que se firma como uma das mais promissoras para o modelo de negócios de escritórios compartilhados. Ainda este ano, por exemplo, a WeWork vai inaugurar dois novos empreendimentos, um na Barra da Tijuca e outro em Botafogo. Já a Copa Network tem previsão de abrir o primeiro espaço na cidade no segundo semestre de 2019. A empresa já opera em São Paulo e Brasília.
Segundo Claudio Hermolin, os espaços de coworking são mais procurados por pequenas empresas, que encontram nesse modelo boa oportunidade de custo-benefício. “Outro atrativo é a possibilidade de networking, que é fundamental para quem está começando um negócio”, explica Hermolin, que chama atenção para a economia de alguns gastos. “O locatário de espaço de coworking não precisa se preocupar com aluguel, condomínio, imposto predial, internet e telefone, entre outros custos. Eles passam a focar exclusivamente em suas atividades profissionais”, explica Sendy Cristani, sócia da Copa Network.
Fonte: O Dia
]]>A opção online pode tornar processos mais ágeis e cômodos para o comprador. Em geral, tanto em computadores como pelos aplicativos, o digital oferece boa parte do processo para a concessão do crédito imobiliário, como simulação, aprovação de crédito e contratação do seguro, assim como o envio de documentos, da proposta e do contrato. Este, claro, ainda tem que ser assinado no banco, e o registro da compra feito no Cartório de Imóveis. Mas, segundo o diretor de crédito imobiliário do Bradesco, Romero Albuquerque, em breve o registro do imóvel também poderá ser feito online.
– É um passo para o qual os cartórios estão se preparando. Isso vai reduzir o tempo do processo de 30 dias para cerca de três dias.
PROPOSTAS PELO APP
No Banco do Brasil, o aplicativo para operações de crédito imobiliário começou a funcionar em dezembro do ano passado e tem tido crescimento gradativo. De lá para cá, foram realizadas 850 propostas somente pelo app, que somaram negócios de R$ 50 milhões. Em junho, as operações pelo celular representaram 5% dos contratos firmados. E, segundo o banco, do total de operações, 267 foram formalizadas no início de segundo semestre -o que corresponde a 45,8% das 583 contratações do canal mobile no primeiro semestre.
Do total de clientes que contrataram o financiamento imobiliário no Banco do Brasil pelo celular no primeiro semestre de 2018, a maioria é de homens (69%), com uma faixa etária majoritária (57%) entre 31 e 40 anos. Além disso, 58% ganham de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 34% têm renda abaixo de R$ 5 mil.
– Esse conceito, conhecido como autoservice, tende a dar mais fluidez à contratação do crédito, com redução dos prazos do processo. E, com as novas regras do FGTS, que facilitam e ampliam o mercado, devemos testemunhar um crescimento maior nas concessões para pessoas físicas, gerando um efeito de redução de estoques junto às incorporadoras – aponta o superintendente executivo de Negócios Imobiliários do Santander, Fabrizio Ianelli. O banco lançou há cerca de um ano o Webcasas, uma plataforma específica para o financiamento de imóveis por canais digitais. Segundo Ianelli, o processo via internet diminuiu para praticamente à metade o tempo para fazer todo o processo. Caso ocorra alguma falha, ele explica que o comprador tem suporte. – O acompanhamento do contrato pelos canais digitais do banco será por e-mail ou SMS. Por esses canais será possível solucionar problemas que possam impedir o andamento do processo. No caso de Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal, os aplicativos para crédito imobiliário ainda estão em estudo, mas ambos já oferecem a possibilidade da contratação via internet. No banco privado, foram mais de 3.300 contratos imobiliários emitidos 100% online desde 2015. Além disso, 16 mil compradores usaram a ferramenta em alguma parte do processo da solicitação de financiamento.
– Hoje, o serviço está disponível pelo computador e o banco está investindo em tecnologia para permitir a contratação do financiamento também pelo celular – afirma Cristiane Magalhães, diretora do Itaú Unibanco.
A Caixa Econômica registra cerca de 7 milhões de acessos mensais para o simulador de crédito online. Pelo site do banco também é possível acompanhar a proposta, entre outros serviços. A instituição diz que estruturou uma parceria para uma nova plataforma digital, que disponibilizará todo o ciclo da concessão do crédito no canais web e mobile, incluindo um portal com oferta de imóveis. “Este projeto está em fase piloto, restrito a algumas construtoras parceiras da Caixa no município de São Paulo. O principal objetivo é proporcionar comodidade e redução no tempo para a conclusão do financiamento, fazendo com que compradores e vendedores se encontrem facilmente na plataforma digital, tendo à sua disposição o financiamento da Caixa de forma facilitada”, informou a empresa, em nota.
E A EMOÇÃO DO MOMENTO?
O diretor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Rio (Creci-RJ), Laudimiro Cavalcanti, corrobora o crescimento digital e ressalta que é importante o comprador manter a mesma atenção no acompanhamento do processo de pedido de financiamento, assim como no contrato e na documentação.
– Com o mundo globalizado, a tecnologia avança a passos largos. Porém, nesse quesito, estamos em fase experimental, mas vejo um futuro promissor para esse segmento. Alguns bancos já começam a projetar financiamentos online, em que é possível fazer varias simulações até encontrar aquele perfil adequado à renda do cliente, sendo toda a parte operacional feita pela internet -explica Cavalcanti. Mas quem não é tão adepto da tecnologia pode ficar tranquilo. O bom e velho papo com o gerente ainda deve durar algum tempo.
– De forma geral, o crédito imobiliário é muito emocional. É o maior crédito da vida de uma pessoa. Então, o contrato tradicional ainda vai continuar -diz Romero Albuquerque.
Fonte: O Globo, Raphaela Ribas, 19/ago
]]>A medida que aumenta o limite do valor do financiamento deveria entrar em vigor em janeiro de 2019, mas pode ser antecipada para valer ainda neste ano. Especialistas já apostam em um “miniboom” no mercado, prevendo aumento da demanda.
Apesar de sinais de uma retomada econômica, com juros e inflação em queda, a procura por imóveis grandes ainda é fraca. Em 12 meses até maio, lançamentos de médio e de alto padrão aumentaram 69,6%, mas as vendas caíram 1,9%, segundo a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).
Para reverter esse cenário e reativar o mercado, o governo anunciou ações de estímulo ao crédito. No ano passado, o PIB da construção civil caiu 5%, disparando reclamações do setor por incentivos que pudessem reequilibrar ou recompor parte da demanda.
Entre as principais mudanças anunciadas está o aumento do teto do valor financiado dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), que será ampliado para R$ 1,5 milhão em todo o país.
Hoje, o limite é de R$ 950 mil nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal. Nos demais estados, o teto é de R$ 800 mil.
O sistema regula a maioria dos financiamentos imobiliários no Brasil e usa recursos do FGTS ou da poupança.
O teto de R$ 1,5 milhão valeu temporariamente em 2017. A experiência foi considerada positiva e, agora, a medida deverá ter caráter permanente.
Nas áreas nobres de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, o limite de R$ 950 mil restringe a possibilidade para a compra de residência com, no máximo, 75 metros quadrados e dois ou três quartos, segundo o diretor financeiro da Gamaro Incorporadora, Augusto Yokoyama.
“Com o novo limite, clientes vão conseguir comprar imóveis de até 120 metros quadrados e quatro quartos nessas regiões”, diz Yokoyama.
Em São Paulo, os compradores podem achar imóveis de até R$ 1,5 milhão com 120 metros quadrados em bairros como Vila Olímpia, Brooklin e Campo Belo.
Nos bairros de Moema, Itaim Bibi, Pinheiros e Vila Madalena, mais valorizados, é possível achar opções nessa faixa de valor com até 110 metros quadrados e três dormitórios, segundo Yokoyama.
Ele espera aumento de 20% a 30% nas vendas de unidades de alto padrão na cidade de São Paulo a partir de 2019.
Na prática, o cliente poderá sacar o FGTS para abater o saldo devedor do imóvel ou evitar eventuais empréstimos bancários. Também terá acesso a juros mais baixos, já que nos financiamentos pelo SFH eles são limitados a 12% ao ano , com atualização do saldo devedor pela TR (Taxa Referencial). Essas taxas costumam ser menores do que as praticadas em outras modalidades de crédito.
Para a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), a mudança irá beneficiar não só a construção civil, mas a economia como um todo. Segundo a entidade, além do imóvel em si, indústrias do mobiliário e de eletrodomésticos também serão estimuladas, por exemplo.
De acordo com o governo, as mudanças injetarão cerca de R$ 80 bilhões no setor da construção civil em seis anos.
Segundo incorporadoras, a medida deve aumentar o emprego no setor a longo prazo, uma vez que ainda existem muitos imóveis vazios e investidores tendem a esperar a venda dessas unidades para fazer novos lançamentos.
O administrador de empresas Vinicius Deleo, 43, viu a família crescer e já almeja sacar o FGTS para comprar um imóvel maior no Brooklin, na zona sul de São Paulo.
“Comecei a pesquisar os imóveis que são do meu interesse. Agora a vontade é mais real, porque antes era só um sonho”, afirma Deleo.
Além do aumento do teto para comprar imóvel com FGTS, o governo flexibilizou as regras para empréstimo imobiliário pelos bancos. Instituições que concederem crédito de até R$ 500 mil também terão facilidades.
De acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o financiamento de imóveis somou R$ 56,8 bilhões com recursos da poupança e do FGTS no primeiro semestre deste ano, o que representa pouco mais de 35% do valor total de 2014, que foi de R$ 155 bilhões.
Segundo o presidente da entidade, Gilberto Duarte de Abreu Filho, o valor caiu por causa de uma combinação de fatores, como juros e inflação altos e um cenário de pessimismo. A previsão para este ano, entretanto, é de melhora em relação ao ano passado.
“Entendemos que vamos ter crescimento no nosso mercado, tanto nos estoques prontos quanto em imóveis na planta”, diz a diretora da Lopes Consultoria de Imóveis Mirella Parpinelle. Ela informa que, no segundo semestre, 90% do valor geral de vendas da empresa virá de unidades que custam até R$ 1,5 milhão.
Para aproveitar o fundo, o comprador precisa ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime de FGTS. Ele não pode ter outro financiamento SFH ou ser dono de imóvel.
Fonte: Folha de São Paulo, Renan Marra, 18/ago
]]>Quem vencer a disputa terá que substituir os 450 mil pontos de luz atuais da cidade por luminárias e projetores de LED.
Também terá que oferecer soluções para modernização, expansão e manutenção da infraestrutura, eficiência energética e sustentabilidade ambiental.
Em troca, receberá os recursos da Contribuição para a Iluminação Pública (Cosip), paga por todos os cariocas. E ainda terá direito ao uso da luminária para a exploração de serviços complementares (como, por exemplo, a passagem de cabos para wifi).
Ganha quem devolver mais recursos da Cosip à prefeitura.
Pulo do gato
Ao contrário da PPP, a concessão não precisa ser aprovada pela Câmara de Vereadores.
E o prefeito Marcelo Crivella (PRB), com uma bela jogada, evita passar pelo Palácio Pedro Ernesto nos próximos meses.
Fonte: Extra, Berenice Seara, 19/ago
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Fonte: O Estado de S. Paulo, Imóveis, 19/ago
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